postado em 17/03/2010 11:55
Como previsto para a manhã desta quarta-feira (17/3), integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Codeplan estiveram na Superintendência Regional da Polícia Federal em Brasília para pedir que o depoimento de Durval Barbosa seja agendado. O relato do ex-secretário de Relações Institucionais do DF, delator do esquema de corrupção no governo, que é investigado pela comissão, é um dos mais esperados. [SAIBAMAIS]A presidente da CPI, Eliana Pedrosa (DEM), o relator, Paulo Tadeu (PT) e Reguffe (PDT), conversaram com o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, a quem solicitaram que o depimento de Durval fosse marcado antes da próxima terça-feira (23/3). Isso porque, a comissão pretende ouvir o delator do esquema antes dos empresários de empreendimentos citados no inquérito da Caixa de Pandora.
Segundo Paulo Tadeu, o diretor da PF afirmou que vai tentar agendar o depoimento solicitado o quanto antes. A data marcada pode sair ainda nesta tarde. É provável que o depoimento de Durval Barbosa ocorra na PF e seja aberto à imprensa.
Além de pedir o agendamento do depoimento do ex-secretário de Relações Institucionais, os deputados também solicitaram ao diretor-geral da PF um delegado e um agente para acompanhar as investigações da CPI. Isto porque, segundo Tadeu, eles teriam mais experiência neste tipo de investigações. Luiz Fernando Corrêa afirmou que vai acatar a mais esse pedido.
Depoimentos
A comissão ouvirá empresários envolvidos no escândalo de corrupção. O dono da Linknet informática, Gilberto Lucena, deve prestar esclarecimentos na quarta-feira (24/3) da próxima semana. A Linknet é apontada por Durval Barbosa como a empresa que teria abastecido o caixa dois da campanha do governador afastado José Roberto Arruda (sem partido).
Na sexta-feira (26/3) será a vez de Antônio Ricardo da empresa Adler e de Crisitna Boner, da TBA de prestar depoimentos. No dia 31 de março, o dono da CTIS, Avaldir da Silva, assim como Necir Soares, da Unirepro terão que prestar esclarecimentos. Por fim, no dia 18 de junho, a CPI pretende aprovar o relatório final.