Cidades

Com 80% da capacidade dos trens, estação central fica cheia durante a noite

Juliana Boechat
postado em 23/03/2010 20:44

Por volta das 18h, já com os 80%, o movimento era tranquilo, mas cerca de uma hora depois uma multidão se aglomerou na estaçãoA Estação Central do Metrô-DF, na Rodoviária do Plano Piloto, ficou cheia na noite desta terça-feira (23/3). Com 80% da capacidade funcionando, os brasilienses precisaram ter paciência. Os metroviários decidiram manter a greve após a terceira audiência de conciliação com a diretoria no Metrô-DF e o GDF, nesta segunda-feira (22), no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), quando rejeitaram novamente a proposta oferecida pelo GDF. Às 20h de ontem (22), durante assembleia, a categoria confirmou a greve. Na noite desta terça-feira, outra assembleia é realizada.

Durante o dia, a espera chegou a 50 minutos, com 30% dos trens funcionando. Por volta das 18h, já com os 80%, o movimento era tranquilo, mas cerca de uma hora depois uma multidão se aglomerou na estação. A estudante Fabrícia Maria dos Santos usou o metrô pela manhã e no início da noite. "De manhã, estava uma confusão porque o letreiro do metrô estava apagado. Eu estava em Taguatinga, precisei pegar o trem para Ceilândia e de lá para o Plano Piloto. No início da noite, estava mais tranquilo", disse.

[SAIBAMAIS]Após a decisão da retomada da greve, os metroviários anunciaram que 30% da capacidade funcionaria nesta terça-feira (23), mas o presidente do TRT, desembargador Mário Caron, determinou, no início desta tarde, que os metroviários cumprissem percentual mínimo de 80% do efetivo na volta para casa. O desembargador do trabalho determinou ao sindicato que mantenha 60% da frota no pico da manhã (das 6h às 9h), 30% da frota no intervalo entre picos e 80% no fim do dia (das 16h às 19h).

Reivindicação

Os metroviários decidiram retomar a greve em assembleia na noite de segunda-feira (22/3). Eles rejeitaram a proposta do GDF, que sugeriu aumento progressivo de 6,5% em abril, acrescidos de outros 6,5% em setembro, R$ 592 de vale-alimentação e gratificação de R$ 64 para os empregados de operação e manutenção. A categoria pede reajuste salarial de 60%.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação