Cidades

Ministro da Justiça defende realização de eleições indiretas no Distrito Federal

postado em 26/03/2010 15:17
O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, reiterou hoje (26) que considera positiva a realização de eleições indiretas para um mandato-tampão no governo do Distrito Federal (GDF) e que, até o momento, é desnecessária qualquer intervenção federal como solução para a crise que se instalou no DF. Mas ele adverte que as eleições não podem servir de ;trampolim político; ou ;instrumento de manobra; pelos deputados distritais.

;Acho que eleição indireta pode ser uma saída política interessante para o DF, mas é claro que deve ser feita com maturidade e respeitando esse momento difícil que o DF vive na busca de uma solução política que enfim impeça qualquer tipo de problema institucional;, disse durante evento comemorativo dos 66 anos da Polícia Federal (PF).

Segundo o ministro, ;a situação política não está resolvida. Nós temos previstas as eleições indiretas, mas não podemos permitir que elas sirvam de trampolim político ou como instrumento de manobra, comprometendo o quadro de gestão do DF. É um quadro de normalização política, que tem o objetivo de manter as instituições funcionando de maneira adequada;, completou.

Ao final do evento, o diretor geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, disse que o cronograma de depoimentos previsto para a próxima semana ; relativos à Operação Caixa de Pandora ; será mantido, e que ;todas 42 pessoas serão ouvidas no prazo, com o reforço de alguns delegados.;

Corrêa disse, ainda, que não vê irregularidades no fato de o ex-governador José Roberto Arruda continuar nas instalações da PF mesmo após renunciar. ;A prerrogativa de determinar em que condições ou local o preso fica é da Justiça, e não da PF;.

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