Dos 11 depoimentos marcados para esta segunda-feira (29/3), apenas três pessoas não usaram o direito de permanecer caladas. O ex-secretário de Educação José Luiz Valente, o ex-presidente da Câmara Legislativa do DF Leonardo Prudente e o dono do jornal Tribuna do Brasil, Alcir Collaço, foram os únicos a falar durante a oitiva.
[SAIBAMAIS]O assessor de comunicação e "homem de confiança" do governador cassado, Omézio Pontes, e o ex-chefe da Casa Civil José Geraldo Maciel acabaram dispensados pela PF. Omézio já havia prestado depoimento no dia 1; de fevereiro. Na ocasião, ele permaneceu calado, afirmando que só falaria quando tivesse acesso aos autos do inquérito n;650. No dia 20 de fevereiro, Maciel também foi ouvido pelo delegado Alfredo Junqueira, responsável na PF pela Operação Caixa de Pandora.
O governador cassado, José Roberto Arruda; o ex-secretário de comunicação do GDF Weligton Moraes; o ex-chefe da Unidade de Administração-Geral da Secretaria de Educação Gilbraim Gebrim; o ex-diretor do Na Hora Luiz França; e o diretor do grupo empresarial Paulo Octávio Marcelo Carvalho optaram pelo silêncio.
Renato Malcotti, apontado pelo ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa como lobista e suposto envolvido no esquema de corrupção do GDF, foi à Superintendência da PF se apresentar espontaneamente. Ele ainda não havia sido convocado, mas se adiantou e também usou o direito de permanecer calado.