postado em 30/03/2010 13:40
A Polícia Civil desvendou o assassinato de um bombeiro, ocorrido em janeiro deste ano. Cinco pessoas confessaram a participação no crime. Um dos envolvidos é esposa da vítima. Apesar de confessos, todos os acusados estão em liberdade, já que não foram presos em flagrante, e aguardam o desenrolar do processo judicial. De acordo com a investigação da 26; Delegacia de Polícia (Samambaia), a morte de Leonardo da Cunha Alves, 33 anos, foi encomendada pela mulher dele, Itria Lima de Carvalho Alves, 30. Ela alegou que o marido a espancava e ameaçava de morte, porém, segundo uma vizinha do casal, a relação deles era boa e não costumavam brigar.
Segundo o delegado-chefe, Edson Viana de Oliveira, a mulher do bombeiro confessou ter contratado Célio Juliano da Silva, 31 anos, para cometer o crime. Na ocasião, Itria acertou a quantia de R$ 3 mil antes do assassinato e, depois, mais algum dinheiro que não ficou estabelecido. Célio, por sua vez, entrou em contato com Júlio Andreza Neto, 21 anos, e informou da solicitação de Itria. Júlio acertou o crime com um adolescente de 16 anos. O menor cometeu o assassinato acompanhado de Dênis Lima Leite, 20.
O crime
As ações de todos os envolvidos no crime formam combinadas com a mulher do bombeiro. Por volta das 0h20 do dia 28 de janeiro, Leonardo Cunha saiu de casa para levar a esposa ao hospital. Itria reclamava de fortes dores na cabeça. Quando o casal passava pela DF-475, em frente ao posto Texaco, um Golf verde bateu na traseira do Pálio dirigido pelo bombeiro. Dentro estavam Denis e o adolescente.
Os dois homens desceram e, imediatamente, dispararam contra Leonardo. O bombeiro foi atingido por três disparos: um na nuca, um no peito e outro nas costas. A vítima morreu na hora. Os dois acusados fugiram no veículo.
Segundo o delgado, um quinto homem também foi indiciado por envolvimento no caso. Testemunhas afirmaram ter visto Marcos Vinícius Dourado da Silva, 19 anos, pegar um objeto do local do crime, esconder nos bolsos e fugir a pé. Como Marcos não confessou ter participação no ocorrido, a polícia ainda investiga esse fato.
Os homens envolvidos no caso possuem passagem pela polícia. O menor também já foi apreendido outras vezes por atos infracionais. ;A Itria sempre se mostrou fria durante toda a investigação, mas a polícia investigou o caso desde o início, e, com auxílio de denuncias anônimas, chegou à solução;, conclui o delegado Edson Viana.
Com informações do Aqui-DF