postado em 30/03/2010 21:02
Estão previstos para esta quarta-feira (31/3) mais cinco depoimentos de pessoas citadas na operação Caixa de Pandora. Eles devem começar às 9h, na Superintendência da Polícia Federal. Serão ouvidos: Masaya Kondo, a ex-mulher do governador cassado Mariane Vicentine, o ex-deputado distrital Júnior Brunelli, a deputada Eurides Brito e Roberto Giffoni.Nesta terça-feira (30/3), das 11 pessoas convocadas que já se apresentaram, apenas três falaram. Adaílton Barreto Rodrigues, Paulo Pestana e Edmilson Edson dos Santos, o Sombra, testemunha do inquérito da Caixa de Pandora alvo da tentativa de suborno que levou o governador cassado, José Roberto Arruda (sem partido), a ser preso em 11 de fevereiro.
Masaya Kondo
É apontado no relatório do caso como um dos responsáveis por repassar dinheiro de empresas a Fábio Simão.
Mariane Vicentine
Em depoimento à Polícia Federal (PF) e ao Ministério Público, pelo ex-secretário de relações institucionais do DF, Durval Barbosa, declarou que recebeu de Gilberto Lucena R$ 3 milhões na garagem do Palácio do Buriti. O dinheiro teria sido guardado no porta-malas do carro de Durval e tinha como destinatário, segundo o ex-secretário de Relações Institucionais, o governador Arruda. O objetivo seria usado como parte do acordo de separação de Arruda com a ex-mulher Mariane Vicentini.
Eurides Brito
A deputada distrital aparece nos vídeos que desencadearam a Operação Caixa de Pandora guardando o dinheiro entregue por Durval na bolsa.
Júnior Brunelli
O ex-deputado é citado no escândalo Caixa de Pandora, deflagrado em 27 de novembro do ano passado. Em um vídeo, feito por Durval Barbosa, o ex-secretário do governo do DF, Brunelli e Prudente pedem a Deus pela vida do homem que detonou uma das maiores crises da capital. Em outra ocasião, foram filmados recebendo dinheiro ; segundo eles, recursos destinados à campanha eleitoral em 2006 ; no gabinete de Durval na Codeplan, em 2006.
Roberto Giffoni
Conhecido como o xerife do governo Arruda, foi apontado por Durval Barbosa como o responsável por preparar toda a planilha do suposto esquema de corrupção do governo do Distrito Federal. Coordenou o Programa Brasília Legal, que abrangia todas as ações voltadas ao combate a invasões de terras e ao controle interno de gastos públicos.