Cidades

Gilberto Lucena não abre mão do direito de permanecer calado em depoimento à CPI da Codeplan

postado em 06/04/2010 10:59

O dono da Linknet ; uma empresas apontadas como fornecedora de dinheiro para o suposto esquema de arrecadação e pagamento de propina apurado pela Polícia Federal na Operação Caixa de Pandora ; permaneceu calado durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Codeplan na manhã desta terça-feira (6/4). Gilberto Lucena conseguiu um habeas corpus, na segunda-feira (5/4), que lhe garante o direito de não responder à parte das perguntas dos parlamentares.

A sessão que pretendia ouvir Lucena começou às 10h25. O empresário, que foi acompanhado do advogado, não cedeu da decisão de manter o silêncio ; Reguffe (PDT) e Paulo Tadeu (PT) chegaram a insistir para que o dono da Linknet falasse. É a segunda vez que Lucena convocado para falar sobre as denúncias de participação da empresa em um suposto esquema de corrupção no governo. Na primeira vez, ele não compareceu.

O desembargador Otávio Augusto, do Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF, que concedeu o habeas corpus a Gilberto Lucenas, ressaltou na decisão que as perguntas feitas para esclarecer fatos investigados pela comissão, e que não impliquem em autoincriminação, deverão ser respondidas.

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