Cidades

Fábio Simão e Severo Araújo vão à Polícia Federal depor

postado em 06/04/2010 16:44
Dois dos citados pelo ex-secretário de relações institucionais do GDF Durval Barbosa no suposto esquema de corrupção no executivo e legislativo do Distrito Federal, Fábio Simão e Severo Araújo, foram à Diretoria de Inteligência da Polícia Federal, no setor sudoeste, prestar depoimento.

O ex-chefe de gabinete do governador cassado, José Roberto Arruda (sem partido), Fábio Simão, chegou ao local da oitiva por volta das 15h30 acompanhado dos advogados Tércio Lins e Silva e Luciana Lóssio, a mesma que defendeu Arruda durante o processo no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que cassou o seu mandato de governador.

Na saída , o advogado Tércio falou à imprensa que o depoimento foi tranquilo. "Todas as perguntas foram respondidas e prestados os esclarecimentos que, desde sempre, nós nunca nos recusamos a prestar", informou. Ele completou dizendo que seu cliente não tinha muito o que dizer. "Apenas esclarecer documentos, papeis, o que era dele ou não", disse.

No inquérito, que tramita no Superior Tribunal Justiça (STJ), Simão é apontado por Durval Barbosa como o responsável por ;gerenciar os contratos de terceirização de serviços do governo do Distrito Federal;, cabendo-lhe ;arrecadar dinheiro de propina; das empresas contratadas e repassá-lo a quem Arruda determinasse.

De acordo com a Polícia Federal, Severo Araújo Dias também foi à Diretoria de Inteligência da PF para depor, mas não falou com a imprensa ao sair da oitiva. Segundo Durval Barbosa, Severo seria testa de ferro de Arruda na compra de um haras. O governador cassado teria comprado o local por R$ 492 mil usando o nome de Severo.

A deputada distrital Eurides Brito (DEM) também irá depor hoje (6) e poderá escolher o local da oitiva. A assessoria de imprensa da distrital informou que seria na Superintendência da PF, mas o local não foi confirmado pela polícia. Eurides aparece nos vídeos gravados por Durval Barbosa guardando dinheiro na bolsa. Esta é a segunda vez que a parlamentar é convocada a depor na PF.

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