postado em 12/04/2010 16:12
As famílias dos seis meninos mortos em Luziânia terão de esperar de 10 a 15 dias pela liberação dos corpos dos parentes. Nesse tempo, deve sair o resultado do exame de DNA que vai confirmar cientificamente a identidade dos cadáveres encontrados no sábado último, em um matagal da cidade, indicado pelo assassino confesso, o pedreiro Admar de Jesus, também morador do Parque Estrela D;Alva. O laudo conclusivo com as causas da morte e a dinãmica do crime devem ficar prontos nas próximas semanas. As polícias Civil e Federal decidiram ontem (11/4) deixar a cargo da PF, em Brasília, a realização do teste.
Será feito o cruzamento de material genético retirado dos restos mortais (pedaços de músculo e da tíbia, um osso da perna) com material de familiares. As amostras seguiram hoje (12) para Brasília.
A primeira opção para tentar identificar os corpos era pela arcada dentária, mas, de acordo com a polícia, apenas um dos meninos fazia tratamento dentário e tinha radiografias da face, mas a mãe não encontrou o documento.
Nesta manhã, alguns familiares estiveram no Instituto Médico Legal de Luziânia, onde os corpos devem ficar até sair o resultado, na tentativa de reconhecer os corpos. A polícia, no entanto, não permitiu o acesso aos cadáveres, encontrados em avançado estado de decomposição e, portanto, essa atitude não seria seria útil para as investigações.