postado em 13/04/2010 18:34
A Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros de Luziânia realizaram uma varredura, nesta terça-feira (13/4), na fazenda chamada Buracão, local onde os corpos dos seis adolescentes desaparecidos foram encontrados. A cerca de 1,8 km de distância da entrada de Luziânia, o lugar tem aproximadamente três hectares e no sábado (10/4) e domingo (11), após o pedreiro Adimar de Jesus, 40 anos, apontar o local à polícia, os corpos dos adolescentes foram achados. Adimar confessou o assassinato dos jovens.[SAIBAMAIS]Das 9h às 16h, seis militares e seis agentes buscaram por novas evidências dos crimes, como roupas ou mesmo outros corpos. Eles usaram enxadas e facões nas buscas, já que a mata é de difícil acesso. Locais onde a terra estava mexida, os policiais e bombeiros cavaram na tentativa de descobrir algo. Contudo, segundo o delegado regional de Luziânia e responsável pela varredura, José Luiz Martins, nada foi encontrado. Ele não descarta a possibilidade de ir ao local novamente, após a reconstituição dos crimes.
Família de Adimar
A irmã mais velha de Adimar Jesus, Irinéia da Silva, 46 anos, foi hoje pela manhã recolher o restante dos seus pertences na casa em que morava no Parque Estrela Dalva 4 com o marido, filho e Adimar. Na tarde desta segunda-feira (12), escoltados por dois camburões do Batalhão de Choque da Polícia Militar de Goiás, os familiares do assassino confesso deixaram a casa, para fugir da fúria dos moradores do bairro.
Desde domingo, um dia após a detenção do pedreiro, a rua onde está localizada a residência foi isolada pela polícia militar, já que havia ameaça de depredação da casa. Os policiais militares que mantêm escolta na residência devem deixar o local nesta quarta-feira (14).