postado em 15/04/2010 08:52
As polícias Civil de Goiás e Federal farão uma verdadeira devassa na vida pregressa de Ademar de Jesus Silva, 40 anos, que confessou ter abusado sexualmente e matado seis jovens em Luziânia. O criminoso chegou a apontar o local exato onde os corpos estavam enterrados. As ossadas foram retiradas de uma fazenda em Luziânia no domingo último. Estavam em uma fazenda a 2km de distância da entrada do município goiano. O local é de difícil acesso e de mata fechada.Na semana que vem, as duas corporações, que trabalharam na investigação do caso que chocou o país, dividirão equipes que viajarão para cinco localidades onde o acusado esteve antes de se mudar para o Parque Estrela Dalva 4, em Luziânia. Uma fonte ouvida pelo Correio disse que a ideia é percorrer os locais onde Ademar esteve antes de cometer os crimes no município goiano para saber como ele agia. Em alguns desses locais, como Serra Dourada (BA), o pedreiro chegou a morar. Os nomes das localidades por onde ele passou foram obtidos foram obtidos pela polícia com os próprios parentes do pedreiro.
Os caminhos
As equipes também visitarão outras duas cidades baianas: Riachão e Santana, ambas no oeste do estado. Ainda foram incluídas na lista, os municípios paulistas de Campinas e Perdizes (veja arte acima). Este último lugar, Ademar esteve apenas visitando um irmão, que lá reside com outros parentes. A operação policial tem como objetivo saber se há casos de desaparecimento nessas cinco cidades. Após isso, eles vão investigar se o pedreiro Ademar de Jesus tem alguma relação com os possíveis sumiços.
Por enquanto, a polícia já sabe que Ademar tem um mandado de prisão preventiva por tentativa de homicídio ocorrido em sua cidade natal: Serra Dourada. Ele fugiu para Brasília e tirou nova identidade com outro nome parecido (Adimar em vez de Ademar). Aqui no DF, foi condenado por abusar de dois meninos e acabou preso, em 2005. A polícia acredita na possibilidade de ele ter deixado outros rastros de violência por onde andou em virtude do quadro mental do acusado.