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Segunda edição da Cavalgada Cultural chega ao fim com doação de 350 livros a BNB

postado em 17/04/2010 13:21
Os cavaleiros da cultura pararam em 23 pontos da cidade para distribuir livrosOs 16 cavaleiros da cultura terminaram, neste sábado (17/4), a segunda etapa do projeto Cavalgada Cultural Brasília 50 anos. Eles chegaram à Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) por volta das 11h, onde deixaram 3,5 mil livros para o projeto Mala do Livro. Uma entrega simbólica dos títulos destinados à instituição foi feita a cerca de 40 crianças que participam do programa.

Na chegada da comitiva, na BNB, estiveram presentes o secretário de Cultura, Silvestre Gorgulho, o diretor da BNB, Antônio Miranda e a sub-secretária de Políticas Culturais Ione Carvalho. Eles receberam o líder da cavalgada, o administrador Carlos Oscar Niemeyer, 45 anos, neto do arquiteto Oscar Niemeyer. Após a entrega dos livros, os cavaleiros almoçaram na Granja do Torto, onde estão hospedados.

Cavalgada pela leitura

Criada em 2007, A Associação Cavaleiros da Cultura tem como objetivo estimular o hábito da leitura. A primeira fase da cavalgada foi realizada no ano passado, em um percurso da cidade de Niterói (RJ) a Belo Horizonte (MG). A segunda etapa da cavalgada começou em 19 de março e terminou ontem. "Quando chegarmos em casa, já vamos começar a pensar no próximo projeto", diz Carlos. A ideia do neto de Niemeyer era homenagear os 100 anos do avô e os 50 de Brasília.

Eles enfrentaram 850 quilômetros até chegar no Distrito Federal. "Depois de longa viagem e quase 30 dias fora de casa, chegar em Brasília é uma alegria muito grande", desabafa o idealizador da cavalgada e propagador do hábito da leitura. Só no Distrito Federal, os participantes doaram cerca de cinco mil livros. Ao todo, 120 mil livros foram entregues nas cidades por onde passaram.

Os cavaleiros pararam em 23 pontos durante o percurso para entregar os livros. "Nossa intenção é distribuir os livros com responsabilidade e alegria. Quanto menor a cidade que a gente chega, maior é o interesse das crianças", emociona-se.

Carlos também não escondeu a emoção de visitar a cidade que o avô ajudou a construir. "É uma emoção fantástica estar na Esplanada dos Ministérios, em meio a essas obras tão significativas para a história da cidade", diz.

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