Jornal Correio Braziliense

Cidades

Funcionários da TCB podem se juntar a estudantes na Câmara Legislativa

Os cerca de 180 funcionários da Transporte Coletivo de Brasília (TCB), que invadiram a garagem e a sala da presidência da empresa, decidiram o que fazer se o governo conseguir liminar determinando que eles saiam do local. "Se nós tivermos que sair da sede da TCB vamos nos juntar ao protesto dos estudantes na nova Câmara Legislativa", explica o presidente do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do GDF (Sindser), Evandro Machado.

[SAIBAMAIS]Os funcionários da TCB invadiram o local por volta das 4h desta quinta-feira (22/4). Eles reivindicam a negociação da data-base da categoria. Segundo Evandro, a pauta foi enviada à TCB há dois meses. "Estamos a poucos dias do prazo e ainda não fomos chamados pelo governo para uma reunião", afirma ele. "Só sairemos daqui quando houver uma negociação e chegarmos a um acordo", completa.

Ainda segundo o presidente do Sindser, o documento enviado à empresa tem 16 itens. Entre as principais reivindicações, estão o reajuste de salário em 15% e aumento do tíquete alimentação de R$ 360 para R$ 630.

Os funcionários garantem que, se não houver negociações nesta quinta, a paralisação continuará nesta sexta-feira (23/4). Eles tentam conversar com a diretoria da empresa e com a Secretaria de Assuntos Sindicais do GDF. Em caso de falta de acordo, os servidores pretendem entrar em greve a partir do dia 1; de maio.