O projeto conta com a ajuda do governo dos Estados Unidos, que investiu US$ 1,4 milhão. E ainda com a participação de estudantes da Universidade de Brasília (UnB), que vão ajudar no trabalho de atendimento ao público, com garantia de privacidade no interior do veículo adaptado. O resultado dos exames sairá em 5 minutos e as sessões de aconselhamento devem durar cerca de 40 minutos.
O embaixador dos Estados Unidos, Thomas Shannon participou hoje (25) do lançamento do programa em Brasília. Para dar o exemplo, metade dos funcionários da embaixada dos EUA fez o teste de aids. Para o embaixador, "havendo um ambiente acolhedor não há constrangimentos para que as pessoas façam o exame". Ele disse que a iniciativa deverá se expandir para outros estados brasileiros e será importante neste momento em que o país se prepara para sediar uma Copa do Mundo e uma edição dos Jogos Olímpicos, em 2014 e em 2016 respectivamente.
O coordenador do programa, Belo de Jesus, disse que a ideia do ;Quero Fazer; surgiu de experiências desenvolvidas por governos estaduais com apoio de Organizações Não Governamentais (ONGs). ;A orientação sexual é um direito humano e a conscientização sobre a necessidade de exames e de prevenção revela a queda de preconceito", disse o coordenador.
Os atendimentos em Brasília serão feitos às quartas e quintas-feiras, a partir das 18 horas, na quadra comercial da 403 sul, no Parque da Cidade e no Conic, um conjunto comercial do centro da cidade.