O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) julga na manhã desta quarta-feira (28/4) um recurso do procurador-geral de Justiça do Distrito Federal, Leonardo Bandarra, acusado por Durval Barbosa de receber propina para facilitar a prorrogação de contratos para coleta de lixo sem licitação. O julgamento estava marcado para terça-feira (27/4), mas foi adiado.
Bandarra entrou com recurso contra a suspensão da decisão que proibia duas procuradoras de acessarem documentos internos do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A permissão foi concedida pelo Conselheiro Almino Afonso, em 22 de março deste ano. Ruth Kicis e Suzana Toledo têm acesso a todos os processos que dizem respeito à fiscalização dos contratos de coleta de lixo.
[SAIBAMAIS]Caso
Durval Barbosa acusou Bandarra de receber propina, junto com a promotora de Justiça Deborah Guerner, para a prorrogação de contratos de coleta de lixo, sem licitação, e também para conceder informações privilegiadas relacionadas a operações do MPDFT.
As investigações estão sob a responsabilidade do MPDFT, mas o Conselheiro Bruno Dantas protocolou um pedido no dia 24 de março para que o caso fosse transferido para o CNMP, por conta da lentidão do processo. Além disso, Dantas alegou que o órgão não teria isenção na apuração do caso. O julgamento do pedido estava marcado para esta quarta (28/4), mas foi adiado para o dia 11 de maio.