Os deputados distritais deixaram para votar nesta quarta-feira (5/5) a indicação de Inácio Magalhães para a vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Distrito Federal. O nome de Inácio foi indicado pelo governador Rogério Rosso (PMDB), após a saída de Jorge Caetano, que se aposentou.
O presidente da Câmara Legislativa do DF, Wilson Lima (PR), tentou encerrar de maneira brusca a sessão ordinária, pois, para apreciar o nome do conselheiro, teria que abrir uma sessão extraordinária. Ele chegou a interromper deputados que falavam no momento, o que causou reclamações. Paulo Tadeu (PT) classificou a atitude de Lima como "intransigente" e "arrogante".
O clima ficou tenso e o presidente da Casa achou melhor suspender a sessão. Após um conversa com os distritais, ficou decidido que a votação seria feita amanhã, às 15h. Inácio Magalhães foi à Câmara para acompanhar a votação, mas perdeu viagem.
Apesar do plenário da Câmara ter quorum suficiente para a apreciação de projetos, nada foi votado. Os deputados ficaram apenas repercutindo as informações do novo depoimento de Durval Barbosa, feitos à presidente da Comissão de Ética, Érica Kokay, na última quinta-feira (29/4).
O delator da Operação Caixa de Pandora apontou mais dois deputados que seriam beneficiários de vantagens: Dr. Charles (PTB) e Batista das Cooperativas (PRP). E ainda mirou o PT. Disse, sem apontar nomes, que o partido também ;tem os seus pecados; na ex-administração de Arruda.