Cidades

Funcionários da Caesb entram em greve a partir de segunda-feira

postado em 06/05/2010 17:36
Funcionários da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) decidiram, após assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (6/5), iniciar greve a partir da próxima segunda-feira (10/5). A paralisação se estende a todas as unidades da empresa.

Entre as reivindicações da categoria estão o reajuste salarial de 25%, também que a Caesb mantenha o Programa de Participação nos Resultados, que hoje é dividido proporcionalmente (a categoria quer que essa divisão seja feita de forma linear), auxílio-creche no valor referente a 50% do piso salarial, hoje o auxílio é de R$ 240, .

Segundo Waldery Nascimento, diretor de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação de Água e em Serviços de Esgotos no Distrito Federal (Sindágua), a pauta foi enviada à diretoria da Caesb no dia 29 de março e a empresa não teria discutido as reivindicações. "Houve uma resposta fictícia, nós temos um acordo coletivo, a pauta inclui esses acordos. A empresa quer retirar conquistas como garantia de emprego, escala de revezamento, e não apontou nenhum avanço. Ou seja, quer manter o que já tem e retirar outras coisas", explica o diretor.

De acordo com Nascimento, a greve é por tempo indeterminado. "A diretoria apresentou a política de não avançar no que foi proposto, então houve um impasse. Devido a esse fato, optamos pela greve para estimular a empresa a avançar", avisa.

De acordo com Chico Nóberga, assessor de comunicação da Caesb, a proposta chegou à diretoria contendo 59 ítens e a empresa acatou 32. "As cláusulas financeiras foram propostas para ser discutidas no próximo dia 18, porque precisamos negociar com a área sindical do governo. A empresa é pública, precisamos escutar o governo, que é recém-empossado, e eles não estão entendendo", explica.

Segundo Nóbrega, o diálogo foi interrompido. "No dia 28 de abril mandamos nossa proposta, mas não levaram em consideração. Só temos a lamentar e aguardamos que os funcionários retomem o diálogo o mais rápido possível", conclui o assessor.

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