postado em 21/05/2010 11:31
Poucos alunos procuraram os postos da Fácil - responsável pela bilhetagem eletrônica no Distrito Federal - na manhã sexta-feria (21/5). Segundo a assessoria de imprensa da empresa, hoje não houve manifestações nos locais de abastecimentos dos cartões.
Na tarde de ontem (20/5) deputados distritais, representantes da Fácil, uma comisão de estudantes e o secretário de Transporte, Gualter Tavares Neto se reuniram para discutir o Projeto de Lei que limita o benefício. Pelo projeto, terão acesso gratuito ao transporte apenas os estudantes com renda familiar mensal de três salários mínimos (R$ 1.530).
[SAIBAMAIS]Enquanto isso, cerca de 200 estudantes protestavam em frente à Câmera Legislativa, contra essa mudança na concessão do Passe Livre. Os deputados da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) da Câmara Legislativa devem votar o projeto que destina o repasse de R$6 milhões, originalmente destinados à Secretaria de Obras, para a empresa Fácil, na próxima terça-feira (25/5). A proposta foi enviada à CLDF pelo governo na quarta-feira (19/5), após mais um dia de problemas com a recarga dos cartões.
Na última terça (18/5), a Fácil recebeu do GDF R$ 636 mil. Mas, o dinheiro acabou na manhã de quarta e, desde então, os alunos estão sem conseguir recarragar o crédito dos cartões. A primeira liberação de recursos para benefício, em fevereiro deste ano foi feita apenas pela metade.
Desde o início das aulas no DF, os 132 mil estudantes inscritos no programa Passe Livre, passam por problemas no momento da recarga. A previsão era de que R$ 50 milhões por ano cobririam os gastos com o Passe Livre, mas entre fevereiro e abril deste ano o governo já gastou R$ 23 milhões.