As buscas às duas irmãs que desapareceram depois do naufrágio de uma lancha no Lago Paranoá não vão cessar enquanto elas não forem encontradas, informou neste sábado (22) o comandante de Operações do Corpo de Bombeiros de Brasília, coronel Rogério Santos Soares. Segundo ele, a embarcação ainda não foi encontrada. O piloto e proprietário da lancha, José da Costa Rocha Junior, ajuda os bombeiros nas buscas.
Nesta noite, os bombeitos encontraram alguns objetos como um sapato preto de salto alto e bico fino, um pé de tênis, um de sapato social masculino, um colete salva-vidas, um terno preto e dois copos de plástico.
O coronel informou ao Correio que às 18h, um grupo de mergulhadores encerrou as busca e seis continuam o trabalho pela superfície, dentro de barcos por toda a noite. Às 6h de domingo (23), outros megulhadores voltam a procurar as duas jovens desaparecidas e a embarcação.
Soares disse que a profundidade da área onde o barco naufragou é de 25 metros e que os bombeiros têm equipamentos para fazer mergulhos em profundidades de até 40 metros. O barco afundou próximo ao Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, por volta das 3h30 de hoje, e os bombeiros foram acionados às 4h45.
Uma das pessoas que estavam no barco, Rita de Cássia Queiroz Lira, ainda está internada no Hospital Regional da Asa Norte. Ela é irmã das duas jovens desaparecidas e está com sinais de trauma psicológico. Familiares acompanharam o trabalho dos bombeiros a tarde inteira e deixaram o local às 17h40, muito abalados.
No momento do acidente, a lancha, que tinha capacidade para seis passageiros, estava com dez pessoas a bordo. Rocha Junior disse aos bombeiros que o barco afundou de repente. Os bombeiros constataram que ele estava com sinais de ingestão de álcool, mas não embriagado.
*Com informações da repórter Aline Bravim