postado em 23/05/2010 07:21
As buscas pelas irmãs Liliane Queiroz Lira, 18 anos e Juliana Queiroz, 21, desaparecidas na madrugada deste sábado devido ao naufrágio de uma lancha no Lago Paranoá, foram intensificadas na manhã deste domingo (23/5). Às 6h40, um barco de mergulhadores do Corpo de Bombeiros saiu do Batalhão de Busca e Salvamento, na Vila Planalto, para procurar as duas jovens. Durante toda a madrugada as buscas foram feitas apenas pela superfície do Lago. Com a visibilidade melhor, os mergulhadores retomaram o trabalho hoje e não cessarão as buscas enquanto Liliane e Juliana não forem encontradas, segundo informou ontem o comandante de Operações do Corpo de Bombeiros de Brasília, coronel Rogério Santos Soares.
[SAIBAMAIS]Segundo ele, a profundidade da área onde o barco naufragou é de 25 metros e os bombeiros têm equipamentos para fazer mergulhos em profundidades de até 40 metros. A embarcação afundou nas proximidades do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, por volta das 3h30 de ontem, e os bombeiros foram acionados às 4h45.
Uma das pessoas que estavam no barco, Rita de Cássia Queiroz Lira, ainda está internada no Hospital Regional da Asa Norte. Ela é irmã das duas jovens desaparecidas e está com sinais de trauma psicológico.
No momento do acidente, a lancha, que tinha capacidade para seis passageiros, estava com dez pessoas a bordo. O proprietário e condutor da lancha, José da Costa Rocha Júnior, 33 anos, disse aos bombeiros que o barco afundou de repente.