postado em 23/05/2010 18:30
Uma embarcação com uma equipe composta por três militares do Corpo de Bombeiros saiu do 1; Batalhão de Busca e Salvamento às 22h20 deste domingo (23/5), para continuar a procurar as duas jovens que estão desaparecidas desde a madrugada deste sábado, quando uma lancha que levava 11 pessoas afundou no Lago Paranoá. Dois militares também ajudarão no trabalho em um jet ski.Ás 18h30 deste domingo, o Corpo de Bombeiros encerrou mais um dia de trabalho com a equipe de mergulho no Lago Paranoá. Hoje, 28 mergulhadores trabalharam em duplas procurando a lancha que afundou com 11 pessoas na madrugada de sábado. O trabalho deve continuar por toda a noite, mas pela superfície.
[SAIBAMAIS]O comandante de operações, coronel Rogério Soares, informou que a equipe receberá um equipamento da Marinha, que virá do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (24). É um radar que escanea o lago e poderá dar informações sobre o que tem no fundo, ajudando assim nas buscas, principalmente pela lancha.
Mais cedo, Ariomar Queiroz de Lira, irmão das duas jovens que continuam desaparecidas, acompanhou as buscas no barco dos bombeiros juntamente com uma prima. Os dois preferiram não falar com a imprensa, mas conversaram com o coronel Rogério Soares e fizeram perguntas sobre o trabalho realizado desde a madrugada deste sábado.
Acidente
Uma lancha de 23 pés naufragou na madrugada deste sábado (22/5), por volta das 3h30, entre a QL 15 e a Ponte JK, no Lago Paranoá. Das 11 pessoas que estavam na embarcação, seis foram levadas para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Duas irmãs, Liliane Queiroz Lira, 18 anos e Juliana Queiroz, 21, ainda estão desaparecidas.
A suspeita da causa do acidente é de superlotação, já que a lancha tinha lugar para seis pessoas e, no momento do acidente, onze estavam na embarcação.