Cidades

Fácil diz que o governo depositou apenas metade do dinheiro do Passe Livre

postado em 28/05/2010 15:26
Apenas metade do dinheiro destinado à recarga dos cartões do Passe Livre entrou na conta da Fácil, segundo informou a assessoria da empresa. Nesta quinta-feira (27/5), o governador Rogério Rosso (PMDB) sancionou a Lei que autoriza o remanejamento de R$ 6 milhões da Secretaria de Obras para o abastecimento do benefício. Contudo, segundo a Fácil, apenas R$ 3 milhões foram depositados nesta manhã.

[SAIBAMAIS]De acordo com a empresa, 46 mil estudantes devem procurar pelo benefício. Se o valor repassado a cada aluno for de 98 reais ; o mínimo que cada um tem direito ; o cálculo será de R$ 4,5 milhões. Até as 14h, desta sexta-feira (28/5), 6.233 estudantes já fizeram recarga, o que representou um débito de R$ 614 mil.

A assessoria do governador, Rogério Rosso (PMDB), confirmou que, ainda que o repasse autorizado seja de R$ 6 milhões, apenas metade do dinheiro foi depositado hoje. O motivo é que o governo espera a comprovação dos gastos da Fácil para liberar o restante da verba.

Entenda
A liberação do dinheiro foi aprovada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), na terça-feira (25/5). Mas a Lei que autoriza o repasse da verba saiu apenas no fim da tarde de quinta-feira (27/5) em uma edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal.

Este é o terceiro repasse autorizado pelo governador. No dia 15 de maio foram liberados R$ 2 milhões, mas três dias depois o dinheiro acabou e , novamente, o GDF liberou mais dinheiro - dessa vez, R$ 636 mil foram depositados na conta da Fácil. No entanto, no dia seguinte (19/5), a verba já havia acabado e, desde então, os alunos estavam sem o benefício.

Ontem, pais e estudantes protestaram nas agências do Setor Comercial Sul e de Taguatinga Centro. Cerca de 100 pessoas fecharam as vias que ligam a W3 Sul ao Eixo. O trânsito ficou complicado até o início da tarde.

Já em Taguatinga, aproximadamente 30 pessoas invadiram por duas vezes a Avenida Central da cidade, próximo à Praça do Relógio. Alguns estudantes permanceram na fila durante quase oito horas.

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