Testemunhas disseram que, semanas antes da morte do rapaz, uma pessoa armada que buscava informações sobre a vítima teria sido vista na quadra onde Pará foi assassinado, no conjunto A da Quadra 8 do Itapoã. Em depoimento a policiais, a cunhada do rapaz morto, Gisele Silva, afirmou conhecer o carro do possível executor, um VW Gol. E contou que a morte pode ter sido por conta de uma dívida de droga do parente.
Segundo constatou a perícia, Roberto Pereira foi atingido por quatro tiros. Ele foi encontrado caído ao lado de uma bicicleta, que a polícia acredita ser dele. Ao que se sabe, o homem havia sido preso por porte ilegal de arma de fogo.
;Arrego;
Um policial que não quis ser identificado disse acreditar que Pará fosse peça-chave em um esquema de coação a comerciantes locais. A suspeita é que o rapaz cobrasse propina dos lojistas, dando garantia de proteção perante a outros bandidos. ;Isso é extorsão disfarçada. Ele oferece proteção ao comerciante, mas, na verdade, a proteção é contra ele mesmo;, contou o policial.
Uma seção de investigação da 6; Delegacia de Polícia (Paranoá) foi deslocada para levantar informações sobre o crime. A estimativa é que até amanhã o caso seja desvendado. ;Aqui, é fácil descobrir quem é o autor (do crime). Ninguém bota capuz ou esconde o rosto. No Itapoã, as pessoas matam de cara limpa;, disse o policial.