postado em 03/06/2010 07:30
O baixista do grupo Forró Lunar, Marcos Paulo Moreira Barbosa, 26 anos, foi transferido ontem à tarde do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) para um hospital particular. O músico levou um tiro no peito na noite da última terça-feira no momento em que estacionava seu carro, um Fiat Palio prata, na comercial da quadra 315 Norte. Dois assaltantes teriam disparado contra Marcos Paulo, conhecido como ;Merê;, por volta das 21h30, após ele tentar fugir. O músico passou por uma cirurgia, mas não corre risco de morte. A 2; Delegacia de Polícia (Asa Norte) instaurou inquérito para apurar o crime, mas até agora não há pistas dos suspeitos.O episódio ocorreu no momento em que Marcos chegava ao prédio onde são feitos os ensaios da banda. Ao perceber a aproximação de dois homens armados, o baixista teria engatado marcha a ré para escapar de uma possível tentativa de sequestro relâmpago, mas um dos bandidos sacou o revólver e atirou contra ele. O projétil atingiu o peito da vítima, que foi socorrida pelo vocalista da banda, Thiago Carvalho, e em seguida levada pela ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o HBDF.
Conforme nota enviada pela assessoria de imprensa da banda, a bala passou a milímetros do coração e o baixista foi submetido a uma cirurgia de emergência no Hospital de Base. O empresário da banda, Luciano de Carvalho, destacou que, apesar do incidente, a agenda de shows não será alterada. ;É lamentável ver que um jovem alegre, talentoso e cheio de vida seja vítima da violência na capital do país, a qual ele inclusive dedica uma de suas composições. Ficamos tristes em perceber que a cidade, ao completar apenas 50 anos, esteja tão cheia de violência. Apesar do susto, a Banda Forró Lunar irá cumprir a sua agenda de shows e tentar apagar esta triste lembrança com música. Enquanto ele se recupera, um músico vai substituí-lo;, disse Carvalho.
Segundo o delegado-chefe adjunto da 2; DP, Marcelo Portela, ainda não há pistas dos autores. No prédio onde ocorreu o crime, não há câmeras de filmagem, mas a polícia busca informações de testemunhas que possam ajudar na investigação. ;Já instauramos inquérito para apurar esse fato, mas é importante ressaltar às vítimas que nunca esbocem reação ao serem abordadas. É um risco muito grande;, destacou Portela.