postado em 08/06/2010 13:54
Dois homens foram presos acusados de tentar matar duas pessoas diferentes e em ocasiões distintas. No entanto, eles estavam juntos quando cometeram os crimes. A arma utilizada em ambos os casos estava com um comparsa.A primeira tentativa de homicídio ocorreu no dia 26 de abril. Valtemir Silvestre de Almeida, 27 anos, conhecido como "Buru", discutia com a ex-companheira, 23 anos, na Rodoferroviária por volta de 23h, quando ficou alterado e deu um tiro no rosto da mulher. Os médicos do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) tentaram remover o projétil, mas não conseguiram. A bala ficou alojada no crânio da vítima, que perdeu a visão do olho direito.
De acordo com o delegado-chefe da 3; Delegacia de Polícia (Cruzeiro), Aluísio de Carvalho, a polícia chegou até Valtemir após uma investigação. Ele foi preso na última quarta-feira (2/6), em sua casa, na Estrutural.
A polícia descobriu também que, no dia do crime, Valtemir estava com o amigo Romeu Adriano Francisco dos Santos, 21 anos, conhecido como "chock".
Segundo crime
Dias depois, em 1; de maio, Romeu e Valtemir foram até a Rodoferroviária fazer uma cobrança de dívidas de droga.
Após ser cobrado, um homem disse que não queria tratar do assunto com Valtemir, pois ele era muito agressivo. Logo depois, Romeu sacou o revólver calibre .38, e deu três tiros no tórax do rapaz. O rapaz foi encaminhado ao HBDF e recebeu alta cinco dias depois.
Romeu foi preso no final da tarde de ontem (7/6), no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (SAAN). A arma utilizada nos dois crimes foi apreendida com um comparsa da dupla, Marcelo Evangelista Pereira dos Santos, 25 anos, conhecido como "baiano", nesta terça-feira (1/6). Ele estava próximo a Rodoferroviária no momento da prisão e pode pegar de dois a quatro anos de detenção por porte ilegal de arma.
Passagens
Valtemir, que tem passagem na polícia por roubo e tráfico de drogas, foi autuado por duas tentativas de homicídio. E Romeu, que já foi autuado anteriormente por roubo e porte ilegal de armas de fogo, responderá, apenas, pela tentativa do dia 1; de maio, pois no outro crime a polícia o considerou apenas testemunha.
Se condenados eles podem pegar de 12 a 30 anos de prisão. A pena pode ser reduzida em até 2/3, por não se tratar de flagrante.
Com informações do Aqui DF