Naira Trindade
postado em 09/06/2010 07:00
A Polícia Civil de Goiás tem um suspeito pela execução da doutora em sociologia e pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Elzamir Gonzaga Silva, 44 anos. Ela foi morta com um tiro na testa, na quarta-feira passada, às margens da BR-040, no município goiano de Luziânia. O crime chocou parentes, colegas de trabalhos e vizinhos de residência, na 713 Norte. No CNPq, sindicalistas cobraram mais rapidez nas investigações. Em Belém, Pará, onde o corpo foi sepultado no sábado, familiares participam hoje da missa de sétimo dia.[SAIBAMAIS]Sentados à porta do conselho, representantes sindicais inseriram o assunto na pauta de discussão. Eles querem que a polícia dê prioridade à apuração para esclarecer a misteriosa morte de Elzamir. ;É preciso nos mobilizarmos para que os responsáveis cheguem aos suspeitos o mais rápido possível;, pediu a sindicalista Fernanda Vidal. Os pedidos de ajuda para que o enigma seja desvendado também vieram da família. Ainda comovido com a notícia da execução da prima, Pietro de Deus, 31 anos, disse que desconhecia qualquer envolvimento de Elzamir com alguém capaz de cometer tamanha crueldade. ;Achávamos que ela havia dormido fora de casa, na noite de quarta-feira, porque combinara de viajar com a amiga bem cedo. Nunca imaginávamos que ela poderia ser vítima dessa barbárie;, desabafou. Segundo ele, a família está arrasada, pois ela era muito querida.
A 2; Delegacia de Polícia (Asa Norte) auxilia os policiais de Luziânia nas investigações. ;É preciso cautela na divulgação de informações para não comprometer as investigações;, declarou a titular da 2; DP, Mônica Loureiro. ;Estamos atrás de suspeitos;, resumiu José Luiz Araújo Martins, delegado da 5; Regional de Luziânia.