postado em 10/06/2010 12:16
Desde as 7h30 desta quinta-feira (10/6), cerca de 200 policiais civis fazem uma manifestação em frente ao Ministério do Planejamento. Eles pretendem ficar no local até as 19h30, na tentativa de marcar uma audiência com o ministro Paulo Bernardo.Espera-se que mais 800 policiais civis se juntem ao movimento. Os agentes começaram a paralisação das atividades às 8h desta manhã e seguirão até as 8h de sábado (12/6). Eles reivindicam o reajuste salarial, em uma média de 28%, além de uma reestruturação de carreira para a categoria no DF.
Apenas 30% do efetivo atende nas delegacias. Até o fim da paralisação, somente as ocorrências de crimes graves como abusos sexuais, homicídios e sequestros relâmpagos serão registrados.
[SAIBAMAIS]Segundo o diretor de comunicação do Sindicato de Policias Civis do Distrito Federal (Sinpol), Luciano Marinho de Moraes, até as 11h, ninguém do governo havia entrado em contato com a categoria. "Existem recursos do Fundo Constitucional para que o reajuste seja feito. O GDF já nos atendeu, cabe agora ao Governo Federal encaminhar o pedido.", disse Luciano.
Luciano Moraes disse ainda que, assim que a greve terminar, todos os policiais civis voltarão ao trabalho. Nesta sexta-feira (11/6), os policias ficarão durante todo o dia em frente à sede provisória de Presidência República, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).
Assembleia
Está prevista para as 15h da sexta-feira da próxima semana (18/6) uma assembleia no estacionamento número 6 do Parque da Cidade com participação de todos os policiais civis. Caso eles não tenham as reivindicações atendidas até esta data, entrarão em greve por tempo indeterminado.
A assessoria do GDF informou que durante esta paralisação de 48 horas, que se encerra no sábado (12/6), não há previsão de negociação por parte do governo.
Paralisações
Depois da decisão de que os agentes da segurança pública do Distrito Federal não terão aumento salarial em 2010, os policiais civil decidiram por nova greve na manhã de quarta-feira (9/6). No último dia 27, os policiais civis entraram em greve, também de 48h. Eles ficaram acampados em frente à sede provisória de Presidência República.