Cidades

Pelo segundo dia, brasiliense sofre com frota reduzida dos ônibus

Diretor do Sindicato dos Rodoviários, Lúcio Lima diz que se as reivindicações não forem atendidas, a partir de segunda-feira (21/6) a greve será geral

postado em 18/06/2010 10:51
Os usuários do transporte público do DF enfrentam mais um dia de transtorno. Quem tentou pegar um ônibus na manhã desta sexta-feira (18/6) ficou no mínimo meia hora na espera.

Segundo o diretor do Sindicato dos Rodoviários, Lúcio Lima, o movimento denominado Jornada Legal continua. "Mesmo com 25% a menos na frota, o que equivale a 599 veículos, todos os rodoviários estão trabalhando, mas na jornada legal, que é de seis horas diárias", explica o diretor.

[SAIBAMAIS]O horário de maior movimento nas paradas é das 6h às 8h e das 17 às 19h. Os rodoviários reivindicam um reajuste salarial de 20% e a renovação do acordo coletivo, que garante tíquete alimentação, cesta básica, quinquênio, e jornada de seis horas corridas.

Sem acordo
Os donos das empresas disseram ontem (17/6) que só podem conceder reajuste aos rodoviários caso as passagens aumentem em um percentual superior a 28%, neste caso o valor da passagem de R$ 3 subiria para R$ 3,20. A correção, por enquanto, é descartada pelo governo.

"Consideramos a posição do governo desrespeitosa com os trabalhadores, o transporte também faz parte da concessão pública. Em governos anteriores nós nunca precisamos entrar em greve, sempre fomos atendidos", desabafa Lúcio. O diretor do sindicato disse ainda que se nada for feito, a partir de segunda-feira (21/6) a greve será geral.

A assembleia que decidirá o futuro da greve dos rodoviários no DF está marcada para as 10h do próximo domingo (20/6) na sede do sindicato, no Conic.

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