Cidades

Sindicato das empresas de ônibus entra com petição no TRT contra greve

postado em 18/06/2010 15:32

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros e das Empresas de Transportes Coletivos (Setransp-DF) entrou, nesta quinta-feira (17/6), com uma petição no Tribunal Rregional do Trabalho contra a greve dos rodoviários. Os patrões alegam irregularidade na paralisação, porque, segundo eles, os funcionários não têm cumprido a determinação judicial de colocar 60% da frota nas ruas, o que implicaria em mula diária de R$ 100 mil.

Ainda que a Setransp afirme que os rodoviários não estão cumprindo a decisão judicial, o sindicato dos rodoviários garante que está rodando com 75% da frota essa semana. "Não estamos descumprindo a decisão judicial", afirma o diretor do Sindicato dos Rodoviários, Lúcio Lima. De acordo com ele, na próxima semana a categoria vai deflagrar greve geral e rodar com apenas 60% dos ônibus.

De acordo com a Secretaria do Tribunal Pleno do TRT, por volta de 14h de hoje (18/6), foram iniciadas as fiscalizações para verificar o percentual de ônibus em circulação. A ação vai continuar durante toda a próxima semana, mas na segunda-feira (21), o TRT já deve ter uma média de quantos ônibus estão circulando pelo DF.

O julgamento ainda não tem data estabelecida, mas a próxima sessão especializada, responsável por casos que envolvem paralisações, será no dia 7 de julho. Ainda assim, não está confirmado que este processo esteja entre os que serão julgados neste dia. As empresas devem pedir um acordo coletivo, que, se for conseguido, agilizará o andamento da ação.

De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato das Empresas de Transporte de Passagerios e das Empresas de Transportes Coletivos (Setransp-DF), não há a possibilidade de atender as reinvidicações da categoria, porque os patrões com déficit de 28% no orçamento. Para que houvesse um acordo, a passagem de R$ 3 subiria para R$ 3,20.

A assessoria de imprensa do Governo do Distrito Federal (GDF) afirmou não ter recebido, até por volta de 15h desta sexta, um pedido formal de reunião, mas que a posição do governador acerca do assunto é imparcial. Ele acredita que essa é uma discussão entre patrões e empregados e, por enquanto, pretende não interferir nas negociações.

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