Cidades

Rogério Rosso considera possibilidade de intervenção no transporte público do DF

postado em 23/06/2010 13:38
O governador do Distrito Federal, Rogério Rosso, estuda a possibilidade de uma intervenção no serviço de transporte público do DF. A afirmação foi feita pelo presidente do Sindicato dos Rodoviários, João Osório, na manhã desta quarta-feira (23/5), após uma reunião entre governo, representantes dos grevistas e a bancada do PT da Câmara Legislativa. A conversa, que começou às 11h, foi suspensa por volta de 13h30 e será retomada às 16h, com a presença de representantes do Sindicato das Empresas de Transporte. A opção pela intervenção, no entanto, não foi confirmada por Rosso.

Caso a alternativa seja realmente adotada pelo governo, de acordo com Osório, a greve geral que já dura dois dias e meio pode ser suspensa se for garantido à categoria que as reivindicações serão atendidas, mesmo que o reajuste não seja imediato. Caso não haja acordo na reunião que ocorrerá mais tarde, os rodoviários continuarão com 100% da frota paralisada, e voltarão ao trabalho apenas após ter as reivindicações atendidas pelos patrões.

[SAIBAMAIS]Os rodoviários pedem aumento salarial de 20% e renovação do acordo coletivo que garante uma lista de cerca de cem benefícios. Porém, os empresários se recusam a atender às exigências. Na última segunda-feira, os empresários protocolaram na Secretaria de Transporte um documento em que afirmam que trabalham hoje com um déficit de 28%, o que deveria ser compensado com aumento de tarifa. Na noite desta terça, os patrões levaram o documento ao conhecimento do governador Rogério Rosso que ainda não se manifestou sobre a reunião desta manhã. Ele falará apenas depois da segunda parte do encontro, marcado para as 16h.

Punição
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) decidiu, na terça-feira (22/6), aumentar a multa a ser paga pelo Sindicato dos Rodoviários pelo descumprimento da determinação judicial de manter 60% dos ônibus circulando no DF. O valor diário passará a ser de R$ 200 mil a partir das 18h desta quarta-feira, e não mais R$ 100 mil, como decidido em 10 de junho.

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