Cidades

Reunião entre governo, rodoviários e empresários é suspensa por duas horas

Uma proposta foi encaminhada aos empresários, que vão discutir e apresentar uma posição às 20h

postado em 23/06/2010 19:00
A reunião entre o governador Rogério Rosso, representantes grevistas, empresários e deputados distritais, foi suspensa às 18h e retomada por volta das 20h30 desta quarta-feira (23/6). Durante as discussões, foi sugerido novo valor de reajuste até que o governo finalize a auditoria nas contas das empresas de transporte. A conversa, que começou às 11h, foi suspensa por volta de 13h30 e retomada às 16h.

[SAIBAMAIS]De acordo com o deputado Paulo Tadeu (PT), o clima foi "tenso" durante a reunião. Segundo o distrital o governo propôs o percentual de 8,5% até que a auditoria verifique se é viável um reajuste. Os rodoviários reinvindicam aumento salarial de 20%.

O único representante dos empresários na reunião, Walter Canhedo, vai discutir a sugestão com os outros empresários antes de retomar o debate hoje para apresentar uma posição. "Ao nosso ver, para que haja o aumento salarial, é preciso o aumento da tarifa", explica. De acordo com ele, o reajuste de 8,5% representaria um aumento mensal de R$ 3 milhões gastos em mão-de-obra, que segundo ele, já representa 55% dos faturamento das empresas.

O secretário de governo, Geraldo Lourenço de Almeida, rebateu as afirmações do representante dos empresários. Para ele, essa auditoria é uma das maiores já feitas e pode apresentar resultado inverso, como talvez, a redução nas tarifas e não o aumento.

Ainda que os empresários concordem com a proposta de 8,5%, o sindicato dos rodoviários vai permanecer em greve até amanhã (24). Isso porque, segundo o presidente do sindicato, João Osório, a categoria irá deliberar sobre a proposta em assembleia, marcada para as 17h, desta quinta-feira.

O distrital Aguinaldo de Jesus (PRB) acredita em um acordo ao final do encontro, mas para isso alguém tem que ceder. Para representantes do governo o melhor seria resolver o impasse com o diálogo, sem a necessidade de uma intervenção por parte do governo, o que seria uma atitude "radical".

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