O laudo do Instituto de Criminalistica da Polícia Civil concluiu que a embarcação que afundou em 22 de maio no Lago Paranoá, resultando na morte de duas jovens, naufragou por superlotação. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (15/7).
[SAIBAMAIS]Para a conclusão, a polícia utilizou equipamentos de alta tecnologia, fez simulações e testes dinâmicos com mudanças na aceleração, número de passageiros e peso dos tripulantes. O resultado mostrou que, apesar de ter capacidade para seis pessoas, a lancha teria de estar com mais de 10 passageiros para afundar.
O técnico em informática José da Rocha Costa Júnior, 33 anos, condutor da embarcação, deverá prestar novo depoimento na próxima terça-feira (20/7). Ele já foi indiciado por homicidio culposo ; quando não há intenção de matar ; e, se condenado, pode pegar de um a três anos de prisão.
Memória
Na madrugada do dia 22 de maio, uma lancha de 23 pés naufragou, por volta das 3h30, entre a QL 15 e a Ponte JK, no Lago Paranoá. Entre as 11 pessoas que estavam na embarcação, seis foram levadas para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) e um homem, Hugo Antunes de Oliveira, chegou ao hotel Alvorada nadando. Duas irmãs, Juliana e Liliane Queiroz de Lira, ficaram três dias desaparecidas, até que os bombeiros encontraram os corpos das jovens no Lago Paranoá.