O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) ofereceu denúncia contra o médico Dagmar João Maester atribuindo a ele a responsabilidade penal pela morte da servidora do Ministério das Cidades, Kelma Macedo Ferreira Gomes. Kelma faleceu no dia 2 de abril deste ano após passar por cirurgia plástica, em 26 de março em Goiânia (GO).
Na mesma denúncia o MPDFT pediu indenização mínima para os dois filhos da vítima de R$ 510 mil por danos morais e R$ 642 mil por danos materiais. A denúncia foi assinada pelo Promotor de Justiça, Diaulas Costa Ribeiro.
[SAIBAMAIS]Classificado pelo MPDFT como homicídio doloso qualificado por motivo torpe, onde o médico assumiu o risco de produzir o resultado morte e o motivo foi o lucro, o crime teve ação penal distribuída ao Tribunal do Júri de Ceilândia. A pena prevista para esse crime é de 12 a 30 anos de prisão, se o acusado for condenado.
Memória
Kelma chegou ao Hospital Leste, que fica no Setor Universitário de Goiânia (GO), no dia 25 de março. Na data seguinte, ela foi submetida a três cirurgias: plástica na barriga, lipoaspiração nos braços, pernas, nas costas e cirurgia para colocação de silicone nos seios.
No dia 27 (sábado) Kelma teve alta e retornou de carro para Brasília. No domingo, Kelma começou a passar mal. Ela reclamou de falta de ar. O sintoma teria se agravado até terça-feira (30/3), quando ela deu entrada no Hospital São Francisco, em Ceilândia.
Depois de quatro dias internada no hospital, a servidora pública não resistiu e morreu. Segundo, o laudo do Instituto Medico Legal (IML) o óbito foi em decorrência de uma pneumonia e embolia pulmonar.