Cidades

Roriz participa de encontro com produtores de leite no Recanto das Emas

postado em 01/08/2010 18:51
O dia do candidato ao Buriti Joaquim Roriz (PSC) começou mais tarde do que deveria. A primeira aparição política estava prevista para às 10h na Feira da Torre, mas o compromisso foi cancelado, informou a assesoria de imprensa, devido à interdição do local após a queda de um pedaço da marquise

O encontro com os produtores de leite, grupo do qual o próprio Roriz faz parte, foi honrado. De helicóptero, o ex-governador chegou à fazenda da Laticínios Araguaia, no Núcleo Rural Monjolo, no Recanto das Emas, acompanhado do vice, Jofran Frejat (PR), da filha e candidata à deputada federal, Jaqueline Roriz (PMN), da candidata ao Senado Maria de Lourdes Abadia (PSDB) e do empresário Cláudio Toledo. Como recorrente em suas aparições, Roriz foi amontoando pessoas ao seu redor enquanto caminhava. Vestido com a onipresente jaqueta jeans e aparentemente cansado, cumprimentou conhecidos e desconhecidos e posou para fotos.

Ao receber a palavra relembrou sua origem ruralista ; ele é dono da fazenda Palma, que produz laticínios ; e fez um desafio: "Se tiver algum candidato que produza mais leite do que eu, eu renuncio". Prometeu dar mais apoio aos produtores rurais e voltou a falar da distribuição de pão e leite à pessoas carentes, política implementada em sua gestão. Ele garantiu que nunca misturou interesses pessoais e políticos: "A minha foi a única empresa que não vendeu leite para o governo. E vai continuar sem vender", reiterou.

Versando sobre o que considera "as três coisas mais importantes da vida: comida, moradia e saúde", disse que não pode murar o Distrito Federal para impedir a entrada de imigrantes. E criticou o conceito de invasão: "No Brasil não tem invasão. Um brasileiro não invade o próprio país". Por fim, afirmou em tom maior que seu governo "não terá propinas", em alusão ao esquema de compra de apoio político supostamente comandado pelo ex-governador José Roberto Arruda, seu desafeto político.

Por fim, declarou que não estava no evento para "pedir votos" e que "se for eleito governador, será um desígnio de Deus".

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