O bebê João Pedro, nascido no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) sem auxílio de obstetras, continua em coma e respirando com ajuda de aparelhos. Entretanto, a dosagem de remédios está reduzida. De acordo com o pai do recém-nascido, Wellis Rosa de Santana, 33 anos, a criança já se mexe e apresenta reflexos há alguns dias.
Na última sexta-feira (30/7), segundo o pai, os médicos retiraram os aparelhos para que o bebê respirasse sozinho, mas no sábado (31) voltou ao respirador artificial. "A pediatra disse que o oxigênio no sangue dele diminuiu e, para não correr riscos, voltaram com os aparelhos", contou.
Quanto à recuperação todos estão otimistas. "Os médicos falam que esse é um processo lento, mas as perspectivas são boas", disse Wellis. Segundo ele, como o bebê ainda não acordou, os médicos não podem dar um parecer preciso.
[SAIBAMAIS]Laudo
O delegado-chefe da 15; Delegacia de Polícia (Ceilândia), Onofre de Moraes, disse que o laudo do exame de corpo e delito realizado em João Pedro depende do Instituto Médico Legal (IML) para ficar pronto. Mas, de acordo com o delegado, ele pediu prioridade para que o laudo fosse concluído logo.
Parto difícil
João Pedro nasceu às 7h10 de 19 de julho. O bebê veio ao mundo com 3,450 quilos e 51 centímetros. Segundo nota divulgada pela Secretaria de Saúde, ele teria nascido ;deprimido; e com quadro de falta de oxigenação. A família acusa o hospital de negligência médica.