Uma madeireira de Ceilândia pode ser multada em até R$ 50 mil pela Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) por mostrar alvará falsificado. Segundo a Agefis, esse é o primeiro caso constatado de documento adulterado.
A permissão de funcionamento foi apresentada durante operação, nesta quarta-feira (18/8), para verificar a regularidade de estabelecimentos comerciais na região.
Os fiscais foram ao local por duas vezes em menos de três dias. No último dia 15, o local recebeu prazo de 30 dias para regularizar a situação. "A multa que a empresa pode receber varia de R$ 10 mil a 50 mil", contou a gerente de fiscalização da Agefis, Lucilene Abreu.
De acordo com o administrador de Ceilândia, Renato Santana, a falsificação pode ser vista, principalmente, pela ausência de um selo de originalidade expedido pelo órgão. A 23; Delegacia de Polícia (P Sul) investiga o caso.
"O selo vem contra esse tipo de ação. Ele existe para diversas autorizações expedidas pela administração, entre elas o alvará de funcionamento. E também facilita a ação do fiscal. Nesse caso, além do selo, o número do processo é falso e a assinatura do administrador não bate", relatou Lucilene.