Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada nesta quarta-feira (25/8), o número de desempregados no DF recuou de 14% em junho deste ano, indo para 13,7% em julho. Isso equivale a geração de quatro mil pessoas empregos.
Comparando os meses de julho, desde 1992 - ano em que teve início a pesquisa - este é o melhor mês da história, com o menor número de desempregados. Em 12 meses, a taxa de desemprego total no DF recuou de 15,9% para 13,7%. Neste período, a quantidade de desempregados diminuiu em 26 mil pessoas. O tempo médio de procura por um trabalho caiu de 57 semanas, em junho de 2009, para 47 semanas no mesmo mês deste ano.
A indústria criou 4,1% postos de trabalho a mais, o que corresponde a duas mil vagas. A administração pública, 1,6%, que equivale a três mil novas oportunidades de trabalho.
O setor de serviços também ampliou o número de ocupados. Houve crescimento de 1,5%, ou nove mil empregos a mais. No comércio, o crescimento teve taxa de 1,6% e na construção civil 1,5%.
O secretário do Trabalho no DF, Takani Nascimento, disse que a expectativa é de que a taxa diminua mais até o fim do ano. "A contratação temporária do comércio no final do ano e as vagas da construção civil, por causa das obras para a Copa de 2014, farão com que mais pessoas consigam emprego", explicou o secretário.
Autônomos
O número de trabalhadores sem carteira assinada também diminuiu. De junho para julho, 10 mil pessoas deixaram de ser autônomas, o que corresponde a 6,7%. De acordo com o secretário adjunto de Trabalho, Gustavo Brum, a tendência é para a empregabilidade formal.
As informações da PED mostram também que o rendimento médio real dos ocupados aumentou. O Distrito Federal tem o maior rendimento médio mensal, de R$ 1.901.