Cidades

Comércio espera vender no Dia das Crianças 14,82% mais em relação a 2009

postado em 11/09/2010 10:06
A um mês da data, o comércio está pronto para o Dia das Crianças, a quarta melhor época para o setor, atrás apenas do Natal, do Dia das Mães e do Dia dos Namorados. Pesquisa do Instituto Fecomércio, com 71 lojistas do Distrito Federal, aponta que 70,4% deles acreditam que venderão mais do que em 2009. O incremento médio esperado no faturamento é de 14,82%. No ano passado, a estimativa de alta não passou de 8%. Foram consultados representantes dos segmentos de vestuário, calçados, lojas de departamento, de brinquedos e hipermercados.

Os mais otimistas são os donos de lojas de brinquedos, que apostam em expansão de 21,12%. Na Buzz Toys, no Sudoeste, desembarcaram esta semana cerca de 5 mil brinquedos. E ainda são esperadas mais 100 caixas nos próximos dias. A loja está abarrotada de opções para a criançada. ;Vamos trabalhar dobrado;, diz a gerente Anizélia Moreira. Nas semanas que antecedem a data, o tíquete médio na loja salta de R$ 100 para R$ 400. O fluxo de clientes dobra, principalmente na véspera do dia 12. ;No nosso caso, é tão bom quanto o Natal;, completa.

Muitos pedidos feitos este mês já servem para atender a demanda do Natal. O levantamento da Fecomércio indicou que os lojistas incharão os estoques, em média, 17,32%. O segmento que mais investirá no reforço de produtos é o de calçados, com aporte extra de 23,77%. Em relação às estratégias de vendas, 93% dos lojistas farão promoções específicas para atrair os pais. Desses, 42,4% oferecerão descontos e facilidades de pagamento e 21,2% explorarão os brindes. Cerca de 25% dos empresários contratarão temporários para o período.

De acordo com a pesquisa, o valor médio gasto em presentes deverá ser de R$ 52,23. Mas, assim como na loja do Sudoeste, as compras podem superar e muito essa expectativa. ;Dificilmente a criança ganha apenas um presente. Avó, padrinho, madrinha, todo mundo quer agradar às crianças e elas exigem cada vez mais algo sofisticado;, comenta o presidente da Fecomércio, Miguel Setembrino.

Indústria cresce 30,87%

Mariana Branco


A atividade industrial brasiliense desacelerou em junho. Em comparação com maio, o número de pessoas empregadas na indústria recuou 2,4% e o nível de Utilização da Capacidade Instalada (UCI) diminuiu 2,4 pontos percentuais. Apesar disso, o faturamento voltou a crescer, aumentando 1,07%. Os números são da pesquisa Indicadores de desempenho da indústria do DF, divulgada ontem pela Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra).

Na comparação com 2009, o faturamento industrial mostrou incremento. Frente a junho do ano passado, o índice registrou expansão de 30,87%. No acumulado deste ano, até junho, houve crescimento de 24,97% frente à igual período do ano anterior. As principais atividades responsáveis pela expansão da indústria este ano foram a produção de móveis, alimentos e a fabricação de produtos de metal, que angariaram ganhos 25,78%, 10,76% e 8,88% maiores do que os registrados em junho em 2009.

;O resultado positivo no faturamento industrial frente a maio interrompeu um movimento de queda iniciado em abril. Essa reversão pode indicar um reaquecimento da demanda;, analisa Antônio Rocha, presidente da Fibra.

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