postado em 19/09/2010 09:38
O advogado de defesa de Adriana Villela, Rodrigo Alencastro, diz ter sido pego de surpresa com a informação de que existe pedido de prisão preventiva contra sua cliente. ;Não há notícia da conclusão das investigações. Elas ainda estão em fase inicial e não vejo motivo para que haja algum tipo de acolhimento dessa medida;, declarou. A notícia foi publicada com exclusividade na edição de ontem do Correio. Fontes policiais garantiram à reportagem que a Coordenação de Crimes Contra a Vida (Corvida) tem indícios para levar Adriana ao banco dos réus pelo suposto envolvimento no triplo homicídio ocorrido em 28 de agosto do ano passado, no Bloco C da 113 Sul.Também estaria nas mãos do promotor do Tribunal do Júri de Brasília, Maurício Miranda, um pedido de restrição de liberdade da delegada Martha Vargas, que chefiou as investigações quando ainda estava na 1; DP (Asa Sul). Contra ela pesam acusações de fraude processual e denunciação caluniosa. A reportagem entrou em contato com a delegada. Em entrevista por telefone, ela disse que também foi surpreendida com a notícia. ;Não estou envolvida em nenhum tipo de crime. Sou policial e, nesse caso, eu apenas investiguei as situações que surgiram. Só trabalhei no caso durante dois meses, apreendi as cartas da dona Maria (mãe de Adriana Villela) e, após ter saído do caso, as investigações ficaram por conta de outra delegacia. Após isso, eu não mais intervim nas investigações. Não vejo sentido nesse pedido de prisão porque estou à disposição da Justiça, tenho residência e emprego fixo;, disse ela.