Cidades

Frequentadores do Parque da Cidade sofrem com a falta de segurança

postado em 14/10/2010 20:39

O serviço de vigilância motorizado do Parque da Cidade está suspenso desde o dia 2 de setembro. Com a falta de segurança, o número de casos de furtos e roubos no local aumentou. A ronda, que era feita por homens armados em carros, não tem previsão para retornar.

segundo o administrador do Parque da Cidade, Rivaldo Sérgio Carvalho de Paiva, o contrato com a empresa que realizava o serviço, a Brasília Segurança, venceu há mais de um ano. A cada dois anos, ele precisava ser renovado por meio de licitação. A firma já estava no parque havia cinco anos.

A contratação de uma nova empresa era travada pela burocracia, pois o edital da concorrência pública demorou a ser feito. Contratos emergenciais com a mesma empresa foram realizados, com vigência de seis meses cada. segundo o administrador, esses contratos expiraram. "Demorou para ser aberta a licitação. Quando isso ocorreu, o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) suspendeu a concorrência", alegou.

Entretanto, segundo a assessoria do TCDF, a licitação não foi suspensa e a vencedora foi a Brasforte Empresa de Segurança. Mas o contrato pode ser cancelado se o TCDF considerar verdadeiras as denúncias de irregularidades na licitação, que teria favorecido a Brasforte. Advogados da Brasília Segurança entraram com o pedido de cancelamento da licitação, mas ainda não há resposta.

O administrador do parque nega que tenha uma vencedora para realizar o serviço. "A Brasforte, que foi contratada pela Secretaria de Planejamento, apenas cedeu 40 vigilantes para cá, em caráter provisório", disse. Porém, no quadro da firma não há pessoal motorizado para fazer as rondas. A Brasília Segurança tinha cinco carros e três motos. Além disso, havia postos de segurança espalhados pelo parque e 64 homens que se revezavam em turnos de 12 horas.

Leia matéria completa na edição impressa do Correio nesta sexta-feira (15/10)


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