Cidades

Ministério do Planejamento garante pagamento da URP para servidores da UnB

postado em 20/10/2010 13:22
Os servidores técnicos administrativos da Universidade de Brasília (UnB) vão receber, na primeira semana de novembro, 26,05% de acréscimo no contra-cheque referente a Unidade de Referência de Preços (URP). O direito foi garantido após a homologação da folha de pagamento, na tarde de terça-feira (19/10), pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). De acordo com diretor administrativo da Fundação Universidade de Brasília (FUB), Mauro Mendes, a categoria ficou feliz. "Era isso que esperávamos. Estávamos esperançosos, mas com medo caso a folha não fechasse com a URP", afirma.

A greve da categoria teve início em 16 de março e foi encerrada no dia 28 de setembro. A paralisação, que durou cerca de seis meses, foi a maior greve da história do país. Para Mauro Mendes, isso é muito importante. "Podemos ter uma repercussão em âmbito nacional e, principalmente, outros servidores de universidades viram que também podem lutar", destaca.

De acordo com Mauro, todos os servidores já conseguiram ver a prévia dos contra-cheques, que está disponível no site Siape.net. Ele garantiu que não há irregularidade. "No início, a categoria tinha ficado com o pé atrás, porque a Advocacia-Geral da União (AGU) deu um parecer que estava retroagindo o acordo com o Ministério do Planejamento", diz.

Antes da decisão, na manhã de terça-feira (19/10), os servidores já haviam se reunido para discutir alguns pontos. Como apenas na parte da tarde o MPOG homolou o pagamento da URP na folha, nesta manhã de quarta-feira (20/10), os servidores ainda se reuniram porque alguns técnicos tinham dúvidas sobre o posicionamento. "Algumas coisas ainda estavam duvidosas para a categoria porque a nossa primeira assembleia foi antes da decisão do Ministério", explica Mauro.

Relembre
Em 7 de fevereiro, o Ministério do Planejamento determinou o corte da concessão da URP aos técnicos da Universidade de Brasília, com argumento de que os servidores não tinham proteção legal. O impasse na continuidade do pagamento do provento culminou na greve dos servidores da UnB, que foi definida por meio de uma assembleia realizada em 16 de março.

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