Cidades

Cesta básica tem aumento de 3,82% no mês de outubro no DF, diz Dieese

postado em 04/11/2010 12:44
O valor dos alimentos da cesta básica no Distrito Federal tiveram um aumento de 3,82% no mês de outubro, de acordo com a pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nesta quinta-feira (4/11). Com isso, a cesta básica chegou a valer R$ 224,24, enquanto no mês de setembro o valor era de R$ 215,99. A alta colocou Brasília no 9; lugar do ranking nacional das capitais que tiveram aumento no valor do produto.

A carne esteve entre os itens que mais contribuíram para o acréscimo geral de R$ 8,25 no bolso dos consumidores. O item teve um aumento de 2,43% nos preços, o que resultou em R$ 1,98 a mais no custo da cesta. Em seguida aparecerem as variações nos preços da batata (14,88%), farinha de trigo (11,89%), feijão (10%), banana (5,71%), pão (4,97%), tomate (0,76%), café (0,84%), óleo (1,59%) e manteiga (6,73%). Apenas o açúcar (-1,43%) e o arroz (-2,06%) apresentaram queda nos preços. Já o leite não teve alterações no valor, em relação ao mês de setembro.

Orçamento

Os dados do Dieese mostram que uma família padrão, composta por dois adultos e duas crianças, gastou o que corresponde a, aproximadamente, 1,32 salários míninos para garantir o consumo alimentar, atingindo o valor mensal de R$ 672,72.

Em outubro, o custo da cesta básica representou 47,79% do valor do salário mínimo. Isso garantiu que um trabalhador que recebe essa remuneração pudesse adquirir mais do que duas cestas básicas no mês e dedicasse 96 horas e 44 minutos de sua jornada mensal para adquirir os treze produtos alimentícios da cesta.

Comparação
O aumento da cesta no DF foi o nono maior do país. A mais cara é de São Paulo, onde a cesta básica é vendida por R$ 253,79, e a mais barata é em Aracaju, a R$ 172,40. Em relação a outubro de 2009, a cesta básica no DF teve um aumento de 0,98%.

Comparando-se a alta dos preços dos produtos das capitais brasileiras, Brasília apresentou aumento significativo no pão, onde foi a segunda colocada na alta, perdendo apenas para Goiânia que atingiu 6,55% de acréscimo.

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