postado em 04/11/2010 18:37
Em reunião com cerca de 50 servidores da Central de Compras do Governo do Distrito Federal (GDF), na tarde desta quinta-feira (4/11), o chefe do executivo local Rogério Rosso disse que a meta para o fim do ano é abastecer a rede pública de saúde. O titular da Secretaria Extraordinária de Infraestrutura e Logística de Saúde, Hebert Teixeira Cavalcanti informou que estão abertos 76 pregões eletrônicos para a compra de insumos para os hospitais, que devem gerar uma economia de R$ 400 milhões para os cofres públicos.Segundo Cavalcanti, 15 desses pregões estão fechados, 41 em andamento e 20 em processo de negociação. Os já concluidos geraram uma economia - calculada a partir do valor estipulado dos insumos e o real, conseguido após negociações - de R$ 91 milhões que serviram de parâmetro para o cálculo dos R$ 400 milhões a serem economizados. Encerrados no final de outubro, esses 15 pregões serviram para a compra de medicamentos e alimentos para os hospitais do DF.
Cavalcanti disse ainda que as licitações são feitas com registro de preço, valendo por um ano. Dessa forma, o governo não precisa comprar grandes quantidades para depósito. "Isso evita desvios dos produtos comprados e que eles acabem vencendo antes de serem usados", analisa.
O governador criticou as compras emergenciais na saúde e disse que desde abril - quando assumiu o cargo - foram feitas apenas duas compras desse tipo por conta da bactéria KPC, que custaram R$ 7 milhões. "As compras emergenciais se tornaram padrão no outro governo, elas tem que ter justificativa porque saem mais caras, já que não há concorrência". Ele salientou que está fazendo o possível para entregar a Agnelo Queiroz a máquina pública melhor do que encontrou quando assumiu.
Hospital de Santa Maria
Rogério Rosso ainda criticou a gestão do Hospital de Santa Maria, controlada pela instituição privada Real Sociedade Espanhola Beneficência. "O governo construiu e equipou o hospital para depois pagar R$ 12 milhões por mês para uma empresa atuar". Para ele, a situação deveria ser inversa: a empresa deveria ter construído e equipado o hospital para depois receber pelo serviço. "Agora nós só pagamos depois que o serviço é prestado", disse.