postado em 18/11/2010 11:31
Os servidores da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) decidiram, durante assembleia nesta semana, iniciar uma greve na próxima segunda-feira (22/11). A categoria já havia suspendido os serviços desde o início do mês, em 3 de novembro, com a chamada "greve branca", para tentar negociar um reajuste salarial de 17% com o governo. No entanto, não houve acordo. Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Servidores e Empregados de Administração Funcional, das Autarquias, Empresas Públicas e Sociedade de Economia do Distrito Federal (Sindser-DF), Evandro Machado, o que motivou a greve foi o que ele enetendem como uma intransigência por parte do Governo do Distrito Federal (GDF) que não aceitou a proposta da categoria. "O governo não aceita a nossa proposta, que tem apenas 0,49% acima do valor da deles, e por isso vamos ser jogados à greve", afirma.
Desta vez, eles pretendem paralisar todos os serviços com a adesão de 100% dos trabalhadores. De acordo com Evandro, a categoria não deve garantir 30% do efetivo durante a greve, porque eles entendem que o serviço da Novacap não é essencial, como transporte público, saúde e segurança.
Mesmo assim, o vice-presidente garante que a categoria está aberta para negociações com o governo. Evandro Machado afirma que há esperança de que, até domingo (21/11), a secretaria de assuntos sindicais do GDF possa aceitar a proposta ou sentar para conversar com o sindicato. Por esse motivo, os servidores da Novacap marcaram uma assembleia na segunda-feira (22/11). "Tendo alguma novidade vamos discutir e a greve pode nem acontecer", explica.
[SAIBAMAIS]Reivindicação
Os servidores exigem um reajuste salarial de 17%, que já foi descartado pelo governo. O GDF ofereceu uma contra proposta reajuste pelo INPC ; 5,39% ; e um repasse que varia entre R$ 200 e R$ 600.