Cidades

Para Adriana, a Corvida erra ao colocá-la como autora do triplo homicídio

Adriana Bernardes
postado em 20/11/2010 08:00
Maria Vilella usando o pingente que foi roubado pelos assassinosA arquiteta Adriana Villela, 46 anos, voltou a falar sobre as investigações do crime da 113 Sul. Mais uma vez, ela criticou a linha de investigação da Coordenação de Investigação de Crimes contra a Vida (Corvida) que a coloca como autora do triplo homicídio. Na avaliação da filha dos Villela, a 8; Delegacia de Polícia (SIA) foi ;responsável; e ;soube dar curso à oportuna intervenção do informante;. ;Trouxeram de volta a minha confiança de que a polícia tem como esclarecer a verdade quando se empenha em sua missão principal, que é a de cuidar da segurança da nossa sociedade desigual em vez de se deixar seduzir pelos holofotes da autopromoção pessoal midiática;, avaliou.

Adriana Villela se refere à prisão do ex-porteiro Leonardo Campos Alves, 44 anos, preso no início desta semana em Montalvânia (MG) pela equipe da 8; DP, chefiada por Deborah Menezes. Leonardo é ex-porteiro do Bloco C da 113 Sul e confessou ter matado os Villela e a empregada Francisca da Silva. Os agentes teriam chegado ao nome dele a partir do depoimento de um informante.

Na última quarta-feira, Adriana reconheceu como sendo da mãe um pingente em forma de folha do cerrado banhado a ouro. A peça ; apreendida pela 8; DP com um ourives de Montes Claros (MG) ; foi a única recuperada até agora e aparece no pescoço da advogada Maria Carvalho em uma foto que, segundo a família, foi tirada em julho de 2006. O ourives contou que comprou a mercadoria de Leonardo.

Advogado de Adriana Villela, Rodrigo de Alencastro garante que a postura da delegada da Corvida é lamentável. ;Aguardamos o aprofundamento dessa linha de investigação. Quanto às convicções da doutora Mabel, pode ter mais relação em defender as próprias conclusões, tomadas de forma precipitada;, afirmou Alencastro. Para Adriana, as suspeitas contra ela são incompreensíveis: ;Errar é humano! Que Deus ilumine a doutora Mabel (de Faria), o doutor Maurício Miranda (promotor do Tribunal do Júri) e todos os representantes do Estado que têm sido induzidos ao erro, assim como a imprensa e a comunidade. Agora que a farsa se revela, quem tem
olhos para ver, que veja;.

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