Cidades

Museu do SLU no P Sul expõe peças descartadas em toda a cidade

postado em 22/11/2010 12:29

Desde 1996 o Distrito Federal dispõe de um museu um tanto quanto criativo. O Museu do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) exibe peças que foram descartadas na cidade, e que chamam a atenção de alguma forma. Aparelhos telefônicos, câmeras fotográficas, máquinas de escrever e até cédulas de dinheiro antigo compõem o ambiente.

Localizado na usina do P Sul, o museu recebe cerca de 400 visitantes por mês, mas o chefe da Usina de Compostagem e Triagem do SLU e organizador do projeto, Cícero Gomes, quer que o número aumente. "Já são quase 15 anos aberto e muita gente nunca ouviu falar daqui. Agora queremos ampliar o projeto para outras usinas e ver se, dessa forma, chamamos mais a atenção da comunidade", explica. Além do lado cultural, a exposição tem o intuito de conscientizar a população para a preservação do meio ambiente. "Precisamos mostrar, principalmente aos mais jovens que nos visitam, a importância da reciclagem e do respeito ao meio ambiente", conta Gomes.

Para colocar em prática o objetivo de captar mais visitantes, a equipe multidisciplinar da Diretoria de Gestão do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da Secretaria de Cultura do DF (Digephac) firmou uma parceria. "A partir de agora, nosso museu vai ficar mais organizado e melhor catalogado. Além disso, a triagem e composição dos objetos será monitorada pelo órgão", diz Gomes. Além das peças curiosas, obras de arte feitas com o lixo por artistas do DF estão expostas.

A ideia de fazer um museu veio depois que Gomes viu na televisão uma reportagem de Minas Gerais, que mostrava o museu de lá. Agora, a exemplo do que viu na internet, quer fazer uma estrutura física de garrafas pet para o museu da L4 Sul. "Eu vi que casas no litoral da Bahia estavam sendo construídas com garrafas descartáveis de refrigerante. Minha ideia é fazer a mesma coisa, mas ainda preciso conseguir parceiros para o projeto", explica.

Serviço

O Museu do SLU fica aberto de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, mas a visita deve ser agendada com antecedência no telefone (61)3213-0156. A entrada é gratuita.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação