Cidades

Taxa de desemprego no DF em outubro é a menor do mês desde 1992

postado em 24/11/2010 15:05
O desempergo no Distrito Federal manteve-se estável em 13,1% em outubro, subindo apenas 0,1 ponto percentual em relação a setembro. O número representa a menor taxa registrada no mês desde 1992, quando começou a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Secretaria de Trabalho do DF (Setrab).

Segundo o secretário Adjunto da Setrab, Gustavo Brum, espera-se que o ano termine com números ainda mais positivos. "Nossa expectativa é de que a taxa de desemprego no DF fique em no máximo 14,2% até o final de dezembro, o que seria um resultado excelente para a cidade", frisa.

A PED revela que hoje existem 185 mil pessoas sem ocupação no DF, contra as 210 mil registradas no mesmo mês de 2009. De acordo com Brum, o número de pessoas economicamente ativas que estavam empregadas temporariamente na época das eleições foi grande, mas a partir de agora elas devem retornar aos postos de origem, como donas de casa, por exemplo. Esta mudança deve resultar em diferenças na próxima PED.

O comércio é uma das área que prevê muitas contratações no final de ano. Bruno Guedes, gerente de uma loja do Park Shopping, pretende fazer contratações para reforçar o quadro de funcionários na época de natal. "Final de ano é sempre assim, a gente corre atrás de pessoal para ajudar nas vendas. Aqui eu vou chamar quatro pessoas temporariamente, mas com chances de efetivação ao término do contrato", explica. O secretário também espera boas notícias do setor. "O comércio atacadista e varejista sempre contrata muito nessa época, mas ainda não podemos falar em número concretos. Apenas no final do mês de dezembro os números mais concretos serão divulgados", explica.

Na comparação com o mesmo mês de 2009, a taxa de desemprego diminuiu de 15,1% para 13,1%, o que representa a criação de quase 40 mil novos postos de emprego no DF. A pesquisa revela, ainda, que o tempo médio para procura por um trabalho atualmente é de 48 semanas, e que o número de empregados com carteira assinada subiu para 11,8%.

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