O sergipano João de Jesus Santos, 25 anos, foi executado a tiros dentro de um bar, localizado na QL 6, conjunto B do Itapoã II, conhecida como "rua da morte". Funcionário do Ministério da Justiça, a vítima foi ferida por volta das 16h deste sábado (11/12). Uma suposta briga entre o pai do acusado pelo crime ; um adolescente de 17 anos, de acordo com a Polícia Militar ; e João pode ter motivado o homicídio.
A discussão teria acontecido horas antes da vingança, conforme informou o sargento da PM Virgílio Galvão. "O adolescente e o pai confessaram o crime. Mas foi o garoto quem atirou. Ele disse que não podia ver o pai apanhar sem fazer nada", afirma o policial militar. A dupla foi detida em flagrante, cerca de 40 minutos depois do crime, na DF-250, próximo à Fazenda Velha.
Pai e filho teriam fugido do local do homicídio em um Santana de cor preta. Com eles, a PM localizou duas armas: uma pistola .380 e um revólver .38. Ainda segundo o sargento, uma das testemunhas teria reconhecido apenas o adolescente como o autor dos disparos. Eles foram encaminhados para a 6; DP (Paranoá). De lá, o jovem foi levado para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA I), na Asa Norte.
De acordo com o proprietário do bar, João sempre frequentava o local e morava em um lote atrás do comércio havia aproximadamente quatro meses. "A gente não se conhecia direito. Ele morava só e sempre saía cedo para trabalhar", diz um vizinho.
A namorada do sergipano, que preferiu anonimato, declarou nunca ter visto o companheiro brigar com alguém. "Ele não tinha rixa com ninguém."