postado em 14/12/2010 12:40
Cerca de 200 servidores da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejus) fazem uma manifestação, desde as 11h desta terça-feira (14/12), em frente a residência do governador do Distrito Federal, Rogério Rosso, no Lago Sul. O grupo aguarda um posicionamento do governador em relação à pauta de reivindicações da categoria que foi entregue após um outro protesto realizado na segunda-feira (13/12).De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do Governo do Distrito Federal (Sindsasc), Cássio Alves, o governador já recebeu alguns integrantes da categoria no horário de almoço. A expectativa é grande em relação à posição de Rogério Rosso, que deve decidir se acata ou não as reivindicações dos servidores. Segundo Cássio Alves, após uma decisão do governador, os servidores devem se reunir em uma assembleia deliberativa.
Na pauta de reivindicações há três pontos: equiparação salarial com os servidores do Procon, por terem a mesma carreira; aplicação da lei de 30 horas de trabalho para assistentes sociais, que atualmente trabalham 40 horas; e ainda, a transposição dos agentes sociais, que é a garantia de que os servidores de nível médio possam assumir cargos de superior.
Paralisação
Uma servidora, que preferiu não se identificar, informou ao Correio Braziliense que além do protesto, alguns servidores estão paralisados nesta terça-feira. "A unidade de Liberdade Assistida e o Ciago estão funcionando com a metade dos funcionários", garante.
No entanto, a assessoria de imprensa da Sejus afirma não ter informações do protesto e nem de uma possível paralisação dos serviços. A secretaria informou que apesar de terem direito à greve a se manifestarem, os servidores não comunicaram a situação ao órgão.