Roberta Machado
postado em 15/12/2010 21:38
Em uma visita à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) na tarde desta quarta-feira (15/12), a arquiteta Adriana Villela, acusada de participação no triplo homicídio ocorrido na 113, onde morreram os pais, José Guilherme Villela, 73 anos, e Maria Carvalho Villela, 69, além da empregada da família, Francisca Nascimento da Silva, 58, se reuniu com o deputado Aylton Gomes (PR), presidente da Comissão de Segurança Pública. Adriana, que chegou acompanhada do advogado Rodrigo Alencastro, apontou supostos erros cometidos pela Coordenação de Investigação de Crimes Contra a Vida (Corvida), como o sumiço de gravações e depoimentos colhidos irregularmente.Segundo a defesa da arquiteta, a causa das falhas é a rapidez com que a delegada da Corvida, Mabel Faria, divulgou as suspeitas da polícia. Segundo Alencastro, muitas informações foram divulgadas com o intuito de causar uma comoção pública contra a cliente dele, antes de serem confirmadas pela polícia. A defesa acusa ainda a delegada responsável pelo caso de forçar a ideia de que ela é autora do crime.
Ainda sem saber que medidas poderão ser tomadas caso sejam comprovadas irregularidades, o distrital garantiu que a oportunidade de contar com a mediação da Câmara Legislativa não é exclusiva de Adriana. De acordo com o distrital, o fato de a autora da reclamação ser também acusada de participação no crime cuja investigação está sendo criticada não é motivo para desqualificar a denúncia.